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Buraco – cia. víÇeras

Duração: 21 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

O Buraco é um ensaio  performativo real, ficcional e imaginado, trata-se de uma obra de dança que flerta com o cinema, não pelo registro das imagens de uma dança pessoal, mas pela possibilidade de expansão das linguagens, onde é possível captar a intimidade colocada com delicadeza, as coisas particulares vistas com atenção e silêncio (preciosidades subjetivas), assim se aproximando do documentário de criação, do documentário de invenção, entre outras nomenclaturas que prioriza as subjetividades como ponto de partida de  criação.

Buraco é uma experiência cênica híbrida,  que atravessa um território cênico/ cinematográfico e  busca desbordar fronteiras, mergulhando assim na condição auto-biográfica de seus criadores e espectadores. Neste lugar em que nos encontramos onde começa, ou melhor, o que é real e o que é ficcional, faz da obra/experiência um ato de celebração à pequenez do homem em seu devir existencial. 

Buraco é uma dança da morte, é a espera de algo desconhecido, ou a busca infinita pelo entendimento embrionário de nossas raízes mais profundas. Onde esse corpo-mulher irá chegar enquanto escava à terra? Será que escava a si mesma numa busca incessante de entendimento? Onde essa dança irá chegar?

Buraco

Duration: 21 minutes

Rating: 14 years

Buraco is a performative essay that is real, fictional and imagined. It is a dance work that flirts with cinema, not because it registers images of a personal dance, but because of the possibility of expanding languages, where it is possible to capture intimacy placed with delicacy, private things seen with attention and silence (subjective preciosities), thus approaching the creation documentary, the invention documentary, among other nomenclatures that prioritize subjectivities as a starting point for creation.

Buraco is a hybrid scenic experience, which crosses a scenic/cinematographic territory and seeks to overflow boundaries, thus diving into the auto-biographical condition of its creators and spectators. In this place we find where it begins, or rather, what is real and what is fictional makes the work/experience an act of celebration of smallness, of man in his existential becoming. 

Hole is a dance of death, it is the waiting for something unknown, or the infinite search for the embryonic understanding of our deepest roots. Where will this body-woman reach as she digs into the earth? Does it excavate itself in a never ending search for understanding? Where will this dance get to?

COREOGRAFIA E DIREÇÃO    

Fausto Ribeiro 

Doutor em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), atua como professor do Instituto de Artes da Universidade de Torino (Itália), professor visitante da UNAM (México). Investiga a criação cênica e as práticas artísticas de criadores e dramaturgos latino-americanos como Tamara Cubas, Roberto Suárez, Sergio Blanco e Lola Arias. Atualmente dirige os seguintes grupos artísticos: BURACO cia. víÇeras (Brasília, Brasil), La Tasca Teatro (Torino, Itália), Colectivo Istmo Nômade (Uruguai – Brasil – Argentina), Colectivo Caída Libre (Uruguai) e Colectivo La Última Noche (Uruguai). Como performer e ator, trabalhou com alguns criadores: Yoshi Oida (Japão); Antônio Araújo (Teatro da Vertigem, Brasil); Carlos Simioni (Brasil); Romeo Castellucci (Itália); Richard Movie (EUA); André Carreira (Brasil); Ricardo Puccetti (Brasil); Esio Magalhães (Brasil); Tamara Cubas (Uruguai); Lola Arias (Argentina); Roberto Suarez (Uruguai); Emilio Garcia Webhi (Argentina); Holly Cavrell (EUA)

INTÉRPRETE

Marcia Regina

É uma multiartista brasileira, periférica, com formação em licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB). Nascida em Todos os Santos,  no interior do Piauí, atua na fronteira entre a dança, o teatro, as artes performativas e o cinema.. Nas últimas décadas foi intérprete-criadora de inúmeras obras performativas onde o desejo de criar, investigar e aprofundar nortearam sua trajetória de pesquisa e desenvolvimento. Em 2010 criou o coletivo de artes híbridas cia. víÇeras junto com outros artistas de Brasília. Em 2016 criou, junto com o artista Gustavo Letruta, a produtora audiovisual Baleia Filmes, onde pesquisa as linguagens sensíveis da arte para potencializar a produção audiovisual. Desde 2015 integra o grupo Anti Status Quo Companhia de Dança, dirigido por Luciana Lara. Ainda na área da dança, em 2016 criou o coletivo de dança CoisAzul.

cia víÇeras 

A cia víÇeras nasceu em 2010; desenvolveu como carro-chefe a investigação artística autoral e colaborativa como uma rede de apoio artístico, em que os integrantes colaboram para a realização e potencialização dos projetos um do outro, construindo uma identidade rica e plural. Operando diferentes linguagens cênicas e artísticas de modo transdisciplinar, como teatro, dança, e audiovisual, a cia produziu em seus 10 anos um portfólio de 7 espetáculos, 7 intervenções performáticas e 6 videoartes veiculadas. A cia. víÇeras faz parte da rede GARRA – Grupos de Artistas em Rede Associada.

Veja mais do espetáculo e da CIA em:

https://www.instagram.com/ciaviceras/

https://www.instagram.com/marciareginatodosossantos/

https://www.facebook.com/ciaviceras/

30.09 às 20H – COREOGRAFIAS ON-LINE –  A programação terá transmissão ao vivo no canal do YouTube do MID. 

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